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Título: Fatores de risco para permanência prolongada na unidade de terapia intensiva de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca
Autor(es): Duarte, Tayse Tâmara da Paixão
Orientador(es): Neves, Francisco de Assis Rocha
Assunto: Coração - cirurgia
Fatores de risco
Morbidade
Unidade de tratamento intensivo
Data de publicação: 14-Ago-2013
Referência: DUARTE, Tayse Tâmara da Paixão. Fatores de risco para permanência prolongada na unidade de terapia intensiva de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. 2013. 59 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: A cirurgia cardíaca é um procedimento praticado em todo o mundo e a cada dia vem apresentando uma maior complexidade, principalmente em função da presença de pacientes mais idosos e com várias comorbidades. Por esse motivo, o período de internação na unidade de terapia intensiva (UTI) tem aumentado. Considerando o alto custo da internação na UTI, e que o maior tempo de internação no pós-operatório de cirurgia cardíaca vem sendo associado à maior mortalidade, é de fundamental importância identificar os pacientes com necessidade de prolongar o tempo de internação na terapia intensiva. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar, em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, quais são os fatores de risco relacionados à permanência na UTI por mais de 72 horas. Para isso, foram avaliados prospectivamente 221 pacientes que realizaram cirurgia cardíaca entre janeiro de 2010 e dezembro de 2011. Variáveis clínicas e laboratoriais aferidas no período pré, intra e pós-operatório foram analisadas como possíveis fatores de risco. Observou-se que 124 (56,1%) permaneceram internados na UTI até 72 horas após o procedimento cirúrgico e 97 (43,9%) estiveram por um período maior que este. A análise univariada demonstrou que, na população com prolongamento do tempo de permanência na UTI a idade, o valor do EuroSCORE e do Parsonnet foram significativamente maiores naqueles com tempo de internação maior que 72 horas. Além disso, a presença de cirurgia cardíaca prévia, seja por revascularização do miocárdio ou valvar, assim como a presença de fibrilação atrial (FA) no período pré e pós-operatório foram associadas à maior chance de internação prolongada. O tempo de circulação extracorpórea (CEC) maior que 90 minutos, a necessidade de transfusão sanguínea intra e pós-operatória, o aumento dos níveis de lactato e do balanço hídrico pós-operatório, além do uso de drogas vasoativas intra e pós- operatório também foram associados ao aumento do tempo de permanência prolongada na UTI. Após ajuste entre as variáveis significativas, por meio de regressão logística multivariada, as variáveis independentes para o tempo de permanência na UTI maior que 72 horas foram: CEC maior que 90 minutos (p<0,001, OR: 6,10; IC: 2,39-15,58), necessidade de transfusão sanguínea no pós-operatório (p=0,001; OR:12,39; IC: 2,73-56,14), o índice de Parsonnet (p=0,002; OR: 1,11; IC:1,04-1,19) e a presença de fibrilação atrial no pós-operatório (p=0,006; OR: 4,6 IC: 1,55-13,67). Em conclusão, diminuir o tempo de CEC, a necessidade de transfusão sanguínea e o aparecimento de FA no pós-operatório, contribuem para uma redução no tempo de permanência na UTI. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT
Heart surgery is a procedure conducted worldwide, and it has become more and more complex when involving elderly patients with diverse comorbidities, demanding longer intensive care unit periods. Considering the high costs of intensive care unit admissions along with longer post-surgical hospitalization periods associated with high mortality rate, it is essential to identify patients who do need to stay longer periods in intensive care units. Thus, the primary objecti ve of this study is to investigate risk factors in patients submitted to heart surgeries who need to stay in intensive care units over 72 hours. The study evaluated 221 patients who underwent heart surgery between January of 2010 and December 2011. It showed that 124 of them (56.1%) stayed in intensive care units for 72 hours after surgery while 97 (43.9%) stayed longer than that. Clinical and laboratory variables in pre, intra, and post-surgical periods were analyzed as possible risk factors. According to the univariate analysis, the patients who stayed in intensive care units over 72 hours had older ages with EuroSCORE and Parsonnet values higher than those who spent less time in those units. Besides, previous heart surgeries of myocardial revascularization, valves, or atrial fibrillation (AF) in pre or post-surgical periods were associated with possibly longer hospitalization periods. Extracorporeal circulation time (ECT) over 90 minutes, need of intra and post-operative blood transfusion, increased lactate levels and postoperative fluid balance besides intra and postoperative administration of vasoactive drugs were also linked to longer periods in intensive care units. With the adjustment of significant variables through multivariate logistic regression, the independent variables for the time in the intensive care unit over 72 hours accounted for extracorporeal circulation time over 90 minutes (p<0.001, OR : 6,10; IC: 2,39-15,58), need of blood transfusion in postoperative periods (p=0,001; OR = 12,39; IC= 2,73-56,14), Parsonnet index (p=0,002; OR: 1,11; IC: 1,04-1,19), and the existence of atrial fibrillation in postoperative periods (p=0,006; OR: 4,6 IC: 1,55-13,67). To conclude, reducing ECT, the need of blood transfusion and the onset of AF in postoperative period may contribute to reduce the period of stay in intensive care units.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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